sexta-feira, 30 de outubro de 2009

A aventura de ser mãe

“Quero muito ser mãe!!” Dizia eu há já bastantes anos, até que um dia esse dia chegou.

“E agora?! É mesmo agora. É uma realidade. Tenho uma vida a crescer dentro de mim.

Ainda não o sinto mas ele já está dentro de mim.”

A partir daquele momento tudo muda

É um ser em crescimento que necessita de mim, e o modo em que me encontro emocionalmente vai influenciá-lo, a minha alimentação terá que ser mais cuidada, obrigatoriamente terei que deixar de fumar…
Começa-se a pensar em variadíssimos aspectos e, quando uma gravidez é planeada, é uma montanha russa de sentimentos, é a concretização de um desejo e a alegria é uma constante.

E a partir desse dia o amor pelo nosso filho cresce de dia para dia, de mês para mês.
Inevitavelmente, começa-se a fazer planos para depois do nascimento do bebé.

Como é que vai ser depois dele nascer; vamos poder ir passear, vamos poder fazer isto, aquilo…uma série de coisas!

O que não sabemos (apesar de um sem número de avisos) é que por vezes as “fantasias” que criamos nas nossas cabeças, não correspondem depois ao período inicial em que ficamos literalmente com um bebé no colo.

Chegou o dia!!!

Por alguma razão a gravidez dura 9 meses. E para além das razões fisiológicas, no meu entender é também um tempo de preparação para a chegada de um novo membro na família.
É um facto. Deixou a casa onde habitou durante cerca de 9 meses, para também ele agora aventurar-se na vida.

Durante os dias em que ficamos no hospital, de um modo ou de outro, acabamos por ser constantemente auxiliadas se for esse o caso, ou então sempre que necessitamos.

Mas a vontade de querer viver a concretização de um sonho há tanto aguardado é muito grande e a pressa de irmos para a nossa casa também. Já só lá faltamos nós.

Finalmente em casa! Finalmente em família com o nosso filho.

A partir de agora a aventura iria passar a ser vivida na sua plenitude – com os altos e baixos presentes na vida de qualquer pessoa.

Já não podia simplesmente agarrar na minha mala e sair de casa. Isso implicava uma série de decisões e/ou concretizações: vesti-lo, carregá-lo dentro do “ovinho”, o chassis do carro, a manta, o saco mais o muda fraldas, ver se não falta nada, descer do 1º andar sem elevador… ainda não tínhamos arrancado com o carro e já estava cansada e dali a não muito tempo teria de voltar a fazer o percurso inverso.

Mas o ser humano tem a capacidade incrível, se quiser e se estiver motivado para isso, para se moldar e adaptar ás diversas situações que surgem na sua vida.

Passado pouco tempo todo este exercício mental e físico já estava “treinado” e era mais do que normal – passou a existir uma nova rotina.

E um aspecto bastante importante foi ter contado seja com a presença, seja com a ajuda do meu marido, principalmente quando regressamos. E o seu envolvimento foi fundamental para a relação que temos hoje com o nosso filhote.

Durante os primeiros 15 dias fomos só nós: limitamos as visitas só ás pessoas de família mais próximas; era o nosso momento, era uma nova realidade e como tal tivemos a necessidade de nos reorganizarmos enquanto família.

As fraldas a meio da noite, o choro, dar mama, as cólicas… são aspectos de que “todos” nos falam mas a verdade é que só quando passamos por essas etapas é que nos lembramos do que alguém um dia nos disse, e afinal, não era tudo tão cor-de-rosa quanto tínhamos pensado.

Mas, acredito que quando assim o queremos, fazemos tudo pelos nossos filhos pois a nossa maior preocupação deve ser o seu bem-estar físico e emocional independentemente dos “sacrifícios” que os tenhamos que fazer. Porque quem ama, não faz sacrifícios, faz opções.

Afinal, se não puder ir a um jantar, tomar um café, etc. outros dias virão e com eles outras oportunidades, porque nesta fase inicial em que as crianças são tão pequeninas e frágeis a nossa presença, o nosso acompanhamento, a nossa atenção, o nosso amor, a nossa disponibilidade é tudo aquilo de que eles precisam

E apesar de acharmos que ainda são muito pequenos, a verdade é que estes pequenos seres são uma “esponja” absorvendo tudo o que os rodeia e durante os seus 2 primeiros anos de vida em que se forma a maior parte da sua personalidade e, somos nós pais que os estamos ajudar nesse sentido. Pois nós somos os adultos, os pais, os responsáveis pela sua formação enquanto pessoas.

O amor que se sente por um filho não aparece com o parto… cresce è medida que ele cresce na nossa barriga, e vai crescendo cada vez mais à medida que ele cresce neste mundo em que fomos nós que o pusemos.

Cláudia Rodrigues Amaro
Educadora de Infância


“Embora a maternidade seja a mais importante de todas as profissões exigindo maior conhecimento do que qualquer outra área humana – jamais se deu importância ao preparo para essa função”

Elizabeth Cady Stanton

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Regresso às aulas















Eu Miguel Santos não estava com saudades das aulas mas estava da escola para conviver com os meus amigos e estar com as amigas também, e de jogar a bola.
E vou dizer a verdade que não estava com saudades das aulas porque às vezes é um bocadinho aborrecido, e não gosto de algumas aulas, no entanto eu até gosto das aulas de informática, inglês, matemática e educação física.
Bem eu até gosto de algumas aulas e de algumas disciplinas…E na minha opinião a escola é importante porque faz parte da vida e conta muito para melhorar o nosso futuro.

Miguel, 13 anos

Acampamento em Porto Covo




A Associação Uma Porta Amiga e os meninos e meninas, fomos a um acampamento a Porto Covo no dia 1 de Setembro.
Saímos de Tavira pelas 9 horas da manhã, e durante a viagem, fizemos algumas paragens. Quando chegámos a Porto Covo, fomos para o parque de campismo montar as tendas, eu e a minhas amigas tivemos algumas dificuldades para montar a tenda, mas lá conseguimos. Depois de montar as tendas fomos para a piscina do parque de campismo, onde nos divertimos bastante. Depois de jantar fomos fazer um passeio pela vila de Porto Covo.
No segundo dia, pela manhã realizámos um Peddy-Papper por Porto Covo, foi interessante, pois ficámos a conhecer melhor esta vila do litoral alentejano, fique num grupo muito bom, todos ajudaram, e foi muito divertido. À tarde depois de almoço fomos para a praia, onde estavam ondas muito grandes e a água estava muito boa. No dia seguinte fizemos uma caminhada até à praia da Ilha do pessegueiro, foi uma caminhada junto à costa, passámos lá o dia e ao fim da tarde regressámos, para termos um final em grande. Fomos jantar à praia à luz de velas (tochas), onde tivemos dança, música e também anedotas. Foi muito fixe, eu gostei do acampamento, foi muito giro. Entrem na Porta Amiga que se vão divertir.

Fabiana, 13 anos