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sábado, 14 de maio de 2011

Uma mãe adolescente!

Olá.
Sou mãe adolescente, sou muito nova até.
Eu fiquei grávida tinha 12 anos!
Quando descobri que estava grávida, já estava com seis meses de gestação.
Eu sei que é estranho, mas eu não tinha quaisquer sintomas nem sequer barriga grande.
O meu filho veio de um namoro de quase seis meses.
Era uma relação conhecida dos nossos pais.
Nessa altura, o pai do meu filho tinha 17 anos e eu 12 anos.
Pouco tempo antes de saber que estava grávida, a nossa relação acabou.
Entretanto, quando soube que estava grávida continuámos separados.
Passei a minha gravidez sem qualquer ajuda dele.
Quem me apoiou, e eu digo um obrigado bem grande, foi a minha mãe, a minha irmã, a avó paterna do meu filho, os meus professores e os meus amigos.
Descobri que estava grávida porque sentia algo a mexer dentro de mim, enjoos, dores de cabeça, tonturas, a minha barriga a ficar muito dura e a crescer.
A minha mãe foi quem viu que eu estava mesmo grávida.
O meu pai não quis saber.
A minha mãe chorava dia e noite e não comia.
Lidei com as "bocas" e olhares das pessoas.
Foi mau, mas ignorei-as e dei-lhes desprezo.
O que vem de baixo não me atinge!
Fui muito forte e continuo a sê-lo.
Agora sou uma mãe muito babada.
Amo imenso o meu filho e é a última coisa que eu quero perder na minha vida.
Pois é ele que me dá forças para continuar.
Amo-te filho, e não, não estou arrependida da decisão que tomei!

TatianaGraúdo

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Dia da Mãe

No passado dia 1 de Maio foi festejado no CAT o dia da Mãe com o objectivo de promover momentos de convivio vividos e a importância de determinados rituais, em família. Foi feito um lanche ajantarado com a colaboração das famílias que levaram doces, salgados e bebidas.
Foram promovidas actividades de diversão na qual as famílias e os jovens presentes participaram e envolveram-se com bastante interesse.

Um muito obrigado às famílias envolvidas e interessadas.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

A aventura de ser mãe

“Quero muito ser mãe!!” Dizia eu há já bastantes anos, até que um dia esse dia chegou.

“E agora?! É mesmo agora. É uma realidade. Tenho uma vida a crescer dentro de mim.

Ainda não o sinto mas ele já está dentro de mim.”

A partir daquele momento tudo muda

É um ser em crescimento que necessita de mim, e o modo em que me encontro emocionalmente vai influenciá-lo, a minha alimentação terá que ser mais cuidada, obrigatoriamente terei que deixar de fumar…
Começa-se a pensar em variadíssimos aspectos e, quando uma gravidez é planeada, é uma montanha russa de sentimentos, é a concretização de um desejo e a alegria é uma constante.

E a partir desse dia o amor pelo nosso filho cresce de dia para dia, de mês para mês.
Inevitavelmente, começa-se a fazer planos para depois do nascimento do bebé.

Como é que vai ser depois dele nascer; vamos poder ir passear, vamos poder fazer isto, aquilo…uma série de coisas!

O que não sabemos (apesar de um sem número de avisos) é que por vezes as “fantasias” que criamos nas nossas cabeças, não correspondem depois ao período inicial em que ficamos literalmente com um bebé no colo.

Chegou o dia!!!

Por alguma razão a gravidez dura 9 meses. E para além das razões fisiológicas, no meu entender é também um tempo de preparação para a chegada de um novo membro na família.
É um facto. Deixou a casa onde habitou durante cerca de 9 meses, para também ele agora aventurar-se na vida.

Durante os dias em que ficamos no hospital, de um modo ou de outro, acabamos por ser constantemente auxiliadas se for esse o caso, ou então sempre que necessitamos.

Mas a vontade de querer viver a concretização de um sonho há tanto aguardado é muito grande e a pressa de irmos para a nossa casa também. Já só lá faltamos nós.

Finalmente em casa! Finalmente em família com o nosso filho.

A partir de agora a aventura iria passar a ser vivida na sua plenitude – com os altos e baixos presentes na vida de qualquer pessoa.

Já não podia simplesmente agarrar na minha mala e sair de casa. Isso implicava uma série de decisões e/ou concretizações: vesti-lo, carregá-lo dentro do “ovinho”, o chassis do carro, a manta, o saco mais o muda fraldas, ver se não falta nada, descer do 1º andar sem elevador… ainda não tínhamos arrancado com o carro e já estava cansada e dali a não muito tempo teria de voltar a fazer o percurso inverso.

Mas o ser humano tem a capacidade incrível, se quiser e se estiver motivado para isso, para se moldar e adaptar ás diversas situações que surgem na sua vida.

Passado pouco tempo todo este exercício mental e físico já estava “treinado” e era mais do que normal – passou a existir uma nova rotina.

E um aspecto bastante importante foi ter contado seja com a presença, seja com a ajuda do meu marido, principalmente quando regressamos. E o seu envolvimento foi fundamental para a relação que temos hoje com o nosso filhote.

Durante os primeiros 15 dias fomos só nós: limitamos as visitas só ás pessoas de família mais próximas; era o nosso momento, era uma nova realidade e como tal tivemos a necessidade de nos reorganizarmos enquanto família.

As fraldas a meio da noite, o choro, dar mama, as cólicas… são aspectos de que “todos” nos falam mas a verdade é que só quando passamos por essas etapas é que nos lembramos do que alguém um dia nos disse, e afinal, não era tudo tão cor-de-rosa quanto tínhamos pensado.

Mas, acredito que quando assim o queremos, fazemos tudo pelos nossos filhos pois a nossa maior preocupação deve ser o seu bem-estar físico e emocional independentemente dos “sacrifícios” que os tenhamos que fazer. Porque quem ama, não faz sacrifícios, faz opções.

Afinal, se não puder ir a um jantar, tomar um café, etc. outros dias virão e com eles outras oportunidades, porque nesta fase inicial em que as crianças são tão pequeninas e frágeis a nossa presença, o nosso acompanhamento, a nossa atenção, o nosso amor, a nossa disponibilidade é tudo aquilo de que eles precisam

E apesar de acharmos que ainda são muito pequenos, a verdade é que estes pequenos seres são uma “esponja” absorvendo tudo o que os rodeia e durante os seus 2 primeiros anos de vida em que se forma a maior parte da sua personalidade e, somos nós pais que os estamos ajudar nesse sentido. Pois nós somos os adultos, os pais, os responsáveis pela sua formação enquanto pessoas.

O amor que se sente por um filho não aparece com o parto… cresce è medida que ele cresce na nossa barriga, e vai crescendo cada vez mais à medida que ele cresce neste mundo em que fomos nós que o pusemos.

Cláudia Rodrigues Amaro
Educadora de Infância


“Embora a maternidade seja a mais importante de todas as profissões exigindo maior conhecimento do que qualquer outra área humana – jamais se deu importância ao preparo para essa função”

Elizabeth Cady Stanton